Linus na Amazônia
setembro 06, 2023

Floresta Amazônica: conheça mais sobre a floresta mais importante do mundo!

por Linus

A Floresta Amazônica é conhecida como o “pulmão do mundo” e sua extensão é de aproximadamente 6,7 milhões de km².

Apesar da importância da Floresta Amazônica não é incomum desconhecer muitos fatos, características e dados sobre esse rico território.

Se você, como nós da Linus, vê a Floresta Amazônica como uma fonte de inspiração, esse conteúdo é para você. Confira a seguir:

Vem com a gente saber tudo sobre a Floresta Amazônica e, principalmente, como fazer sua parte para protegê-la e preservá-la! 

Onde fica a Floresta Amazônica?

Floresta Amazônia

Se você achou que a resposta para essa pergunta é óbvia, está muito enganado. E se a sua resposta foi Brasil, ela está certa, mais incompleta.

A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo e está longe de ser uma exclusividade nossa.

Embora 60% dela esteja em território brasileiro, ela se estende pela Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Ou seja, ela ocupa aproximadamente 40% da América do Sul e representa mais da metade das florestas tropicais do mundo.

Mas e dentro do Brasil? Ela está presente em quais Estados?

A Floresta Amazônica ocupa 334 milhões de hectares do território nacional e está presente nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.

Segundo o IBGE, a parte de florestas de mata fechada e densa cobre aproximadamente 64% da Amazônia Legal. Já as partes compostas por cerrados, campos naturais e campinaranas (um tipo particular de vegetação presente em fragmentos florestais onde o solo é raso, pobre e rochoso) ocupam outros 22%. Os 14% restantes de cobertura vegetal foram desmatados até 2004.

Outra informação importante é que em torno de 24% da Amazônia Legal corresponde a áreas privadas.

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Bioma Amazônico 

Um bioma é uma área caracterizada por sua fauna, flora, solo, clima e vida selvagem.

O Bioma Amazônico ocupa cerca de 49% do território brasileiro e predomina a floresta tropical, úmida, densa, com ocorrências pequenas de vários outros tipos de vegetação, como savanas, florestas de várzea, pastagens, pântanos, bambuzais e florestas de palmeiras.

Como vamos ver a seguir, esse bioma abriga a maior diversidade de espécies da flora e da fauna, que dependem de um delicado equilíbrio para preservação.

As bacias hidrográficas completas que passam por ele se expandem para além do bioma e, às vezes, chegam a outros biomas, como cerrado e puna. Além disso, a Bioma Amazônia contém 20% das reservas de água do planeta.

Linus na Amazônia

Foto por: Giulia Morales

Qual é a importância da Floresta Amazônica?

É difícil falar em Floresta Amazônica e dar apenas uma explicação sobre sua importância. Então selecionamos três aspectos centrais que tornam essa área de fundamental relevância local e internacionalmente.

Biodiversidade

A Floresta Amazônica é um tesouro de biodiversidade. Segundo dados do IBGE o bioma Amazônico concentra: 

  • 311 mamíferos;
  • 163 anfíbios – 12 espécies endêmicas;
  • 550 répteis;
  • mais de 1.000 aves – 32 espécies endêmicas;
  • mais de 3.000 peixes;

Isso apenas entre as espécies que já foram catalogadas. E um adendo, espécies endêmicas são aquelas encontradas apenas nesta região.

Entre as maravilhas da fauna amazônica, destacam-se o boto-cor-de-rosa, o tucuxi, o peixe-boi, ariranhas e lontras nos rios, e na densa floresta, tamanduás, onças-pintadas e as importantes antas, que ajudam na preservação do ecossistema por meio da dispersão de sementes.

Além da riquíssima fauna, a flora do bioma amazônico também é única: são mais de 30 mil espécies vegetais, sendo 14 mil com sementes e quase 3 mil de espécies endêmicas, segundo o IBGE.

Entre as plantas endêmicas estão as bromélias, palmeiras, epífitas, trepadeiras, samambaias, orquídeas e diversas árvores.

A floresta também é um potencial tesouro de medicamentos, com plantas que podem ser usadas ou inspirar novos tratamentos.

Além disso, a Floresta Amazônica abriga frutas exóticas como o pepino do mato, mari-mari, abiu, bacaba e pajurá, que são fontes de nutrientes e sabores únicos. 

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Bioeconomia

A bioeconomia na Floresta Amazônica busca uma abordagem sustentável para explorar seu potencial econômico respeitando as comunidades locais e as sazonalidades.

A bioeconomia envolve o uso inteligente de recursos naturais e processos biológicos, produzindo bens e serviços de maneira ambientalmente correta. Ela é vista por muitos como uma solução para combater as mudanças climáticas.

Contrariando falas de que a Floresta Amazônica não oferece benefícios econômicos, a bioeconomia comprova que é possível uma exploração econômica com a conservação, reduzindo as desigualdades sociais na região. 

A biodiversidade amazônica pode ser aproveitada por meio da inovação na bioeconomia, impulsionando o desenvolvimento sustentável.

Segundo Ricardo Abramovay, economista e professor da USP, a exploração econômica sustentável da Amazônia deve incluir a preservação das áreas protegidas e não pressupõe o desmatamento como motor do crescimento econômico.

A bioeconomia busca o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e a conservação ambiental, com práticas como:

  • ampliação de estratégias colaborativas;
  • redução das emissões de gases de efeito estufa;
  • menor dependência de recursos fósseis;
  • promoção da gestão inteligente dos recursos naturais;
  • reconhecimento dos saberes dos povos originários;
  • criação de empregos em áreas urbanas e rurais.

Assim, a proposta da bioeconomia é uma promoção inteligente e sustentável baseada especialmente na economia regional.

É importante lembrar que a região é lar de mais de 500 comunidades indígenas que dependem do ecossistema da floresta para subsistência, preservação cultural e participação na bioeconomia local.

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Meio ambiente

A Floresta Amazônica desempenha um papel fundamental para o meio ambiente global. Apesar de 60% de sua extensão estar no Brasil, sua importância transcende fronteiras. 

Um fator central é a capacidade da floresta de capturar e armazenar CO2, o principal gás responsável pelo aquecimento global durante a fotossíntese.

Devido ao desmatamento, queimadas e exploração ilegal, a Floresta Amazônia já se encontra em um estado de clímax ecológico, comprometendo sua capacidade de regular o clima da região, mas não apenas.

A flora local é crucial na manutenção do ecossistema. Durante a fotossíntese, as plantas regulam o clima local e liberam umidade que é capturada pelas nuvens.

Conforme a chuva cai na floresta, o ar quente sobe na atmosfera e encontra a umidade vinda do oceano, contribuindo para a chuva em lugares distantes do planeta.

A diversidade da fauna também desempenha seu papel. As carcaças, fezes e restos de comida depositados no solo são absorvidos pela terra. Isso não é apenas importante por manter o solo fértil, mas também porque um solo saudável e vivo retira e armazena o CO2 da atmosfera.

Amazônia Legal: você conhece esse termo?

A Amazônia Legal corresponde a 61% do território brasileiro e lá estão apenas 12,32% da população nacional, o que a torna a região de menor densidade demográfica do país. Dentre os habitantes, 68,9% vivem na zona urbana.

O conceito Amazônia Legal foi definido pelo governo brasileiro com o objetivo de unir os Estados da região amazônica que sofrem com os mesmos problemas e desafios econômicos, políticos e sociais, com intuito de fortalecer as políticas públicas, intensificar o planejamento e promover o desenvolvimento econômico e social da região.

Por isso, os limites territoriais da Amazônia Legal não são definidos geograficamente, mas sim por meio de uma análise política e social da região, o que já representou diferentes extensões na história.

Segundo o artigo 2 da lei nº 5.173, de outubro de 1966, os Estados que compõem a Amazônia Legal são Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, parte do Maranhão e cinco municípios de Goiás.

A área de 5.217.423 km², além de abrigar todo o bioma amazônico brasileiro, ainda contém 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal mato-grossense.

O desmatamento na Floresta Amazônica

Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em 2022 houve um novo recorde de desmatamento com 10.573 km² de floresta desmatada.

O índice de desmatamento é medido usando imagens de satélites. É um trabalho demorado feito todos os anos, com a coleta de imagens entre os meses de agosto e julho. Os resultados só são divulgados no ano seguinte.

Segundo o relatório do Imazon, o estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3089 km²), seguido por Amazonas (2270 km²) e Mato Grosso (1228 km²). 

As áreas desmatadas eram majoritariamente (80%) responsabilidade do governo federal, enquanto 11% estavam sob jurisdição estadual. 

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É permitido desmatar? O que o código florestal diz?

O Código Florestal é a lei que regula o uso de terras nas florestas brasileiras, inclusive na Amazônia. Nele, permite-se que as áreas particulares nas áreas da Floresta Amazônica sejam desmatadas em até 20% do total, deixando 80% como reserva legal.

Porém, há movimentos muito fortes, liderados principalmente por ruralistas e negociadores de madeira, que querem que esses valores sejam revistos.

Também existem compensações em Estados que têm reservas indígenas, pois quando elas ultrapassam 65% da área do Estado, a reserva legal pode cair para apenas 50% das propriedades.

O desmatamento é prejudicial porque, ao queimar florestas, liberamos CO2 na atmosfera, aumentando o aquecimento global. Além disso, substituir florestas por pastagens intensifica as emissões de gases e prejudica a absorção de água, agravando a crise climática.

Linus no rio na Amazônia

Foto por: Giulia Morales

Como preservar a Floresta Amazônica?

Mas, apesar de todos os desafios para defender e proteger a Floresta Amazônia, não podemos nos sentir impotentes e deixar de fazer nossa parte. Algumas formas de contribuir incluem:

  1. voto consciente: o seu voto é a maior arma contra os atentados a natureza. Pesquise seus candidatos e vote naqueles que priorizam as pautas ambientais;
  2. engaje-se: ajude, divulgue e participe de ONGs ambientais;
  3. reduza o consumo de carne: o que contribui para minimizar os danos da pecuária em áreas de floresta e beneficia até sua saúde devido aos ganhos da dieta plant based;
  4. use menos papel: a tecnologia pode ser nossa aliada para diminuir, e muito, o uso de papel. Seu celular pode ter todos os documentos, contas, recibos e espaços para anotações que você precisa;
  5. use menos madeira: compre móveis e itens de construção de empresas que trabalham com madeiras de reflorestamento;
  6. consumo consciente: reduza o seu consumo geral e, quando precisar de algo, dê preferência por marcas comprometidas com a sustentabilidade e redução da pegada de carbono.

Como ter um consumo consciente em uma sociedade consumista?

  1. insira os 5 Rs da sustentabilidade na sua vida: Recuse, Reduza, Reutilize, Recicle e Repense!

Enfim, você agora sabe tudo sobre a Floresta Amazônica. Esperamos saber a importância dela para o Brasil, para o mundo, para você e para as futuras gerações.

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Como a Linus apoia a Floresta Amazônica?

Linus na Amazônia

Foto por: Giulia Morales

A Linus é uma marca 100% brasileira de sandálias sustentáveis e como não poderia deixar de ser, buscamos fazer a nossa parte para preservar a Floresta Amazônica e o planeta, como:

  • nossas sandálias são 100% recicláveis;
  • não usamos materiais fósseis – tchau petróleo!
  • somos veganos;
  • conseguimos ser uma marca com pegada negativa de carbono – viva!
  • temos selos que certificam sobre a eficácia sustentável dos nossos processos;
  • praticamos e incentivamos o consumo consciente e a reciclagem.

Tudo isso sem deixar de entregar sandálias lindas, confortáveis e de alta qualidade. Adquira sua Linus 100% sustentável!