Roupas vintage: Descubra o que não sai de moda
julho 30, 2021

Roupas vintage: Descubra o que não sai de moda

por Equipe Linus

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As roupas vintage têm aparecido cada vez mais nos editoriais de moda, no Instagram das celebridades e até nas novelas na televisão. Mas você realmente sabe o que elas são? Sabe qual a diferença entre vintage e retrô?

Então, para você, que quer saber tudo sobre roupas vintage, vamos conversar sobre isso.

Afinal, tem coisas que não saem da moda. E principalmente podem fazer com que você tenha muito estilo para mostrar por aí.

Entendendo o que significa “vintage”

Vintage se refere ao que é antigo, mas não só. É aquilo que, pode passar o tempo que for, nunca vai deixar de ter destaque.

Portanto, não estamos falando apenas de roupas velhas e de brechó, mas daquilo que pode ser usado para compor um visual, para fazer uma referência a uma época, para deixar aquele look que você já adora ainda mais especial.

E essa tendência é tão importante que faz com que haja um grande negócio em torno dela, que movimenta a economia, gera empregos e garante sustentabilidade.

Um exemplo de sucesso neste segumento é o I Need Brechó, que tem loja física nos Jardins, em São Paulo, mais de 60 mil seguidores no Instagram e comercializa itens que vão de R$ 10 a 120 (os mais caros são os jeans customizados).

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A origem do termo vintage

O termo vintage tem origem francesa e a mesma raiz da palavra vindima, ou seja, a colheita da uva. Como no caso dos vinhos, a colheita de um determinado ano tem características diferentes do que a de outros.

Então, a palavra passou por uma ressignificação inglesa e veio para a moda para dizer que uma peça, um processo ou um estilo se referem a um determinado momento.

E aí se tornou uma referência daquilo que é inesquecível, que marca uma época.

E as roupas vintage, o que são?

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Roupas vintage são aquelas que foram referências importantes em um determinado momento e podem ser utilizadas atualmente, compondo um estilo ou mesmo se destacando como peça principal.

Para alguns, no entanto, para ser considerado vintage, é preciso que já se tenha passado pelo menos 20 anos desde que a peça foi usada como nova. Afinal, este é mais ou menos o tempo de uma geração, o que pode ser usado como argumento para afirmar que a roupa é “de outro tempo”.

Elas estão presentes nos brechós, mas também podem estar na sua casa, no seu armário, no dos seus pais, dos seus avós. Mas é claro que não é só pegar uma peça com mais de 20 anos e sair usando por aí. Existem alguns detalhes fundamentais, porque, assim como tudo na moda, as ondas vintage também tendem a valorizar mais algumas peças ou um estilo em determinados momentos.

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Roupas vintage: Anos 60, 70 e 80

Algumas décadas têm uma importância fundamental no processo de escolha de roupas vintage. E podemos falar, agora, dos anos 60, 70 e 80 do século passado.

Esses foram os anos do desenvolvimento da televisão, da popularização da fotografia colorida e principalmente de grandes movimentos culturais, como o hippie, a disco music e o rock’n’roll. Por isso, estão tão presentes nas referências da maioria das pessoas.

Também é a época em que vários dos avós e pais de hoje em dia eram jovens. Então, busque entre os mais velhos que você conhece, a certeza de que algumas dessas peças eram moda mesmo. E, principalmente, aproveite as roupas que sobraram nos armários.

Dos anos 60, retome as calças bocas de sino, as minissaias originais, as golas rulês, e tantos outros exemplos.

Dos anos 70, traga as batas hippies, os óculos coloridos, os colares enormes e até as camisetas esportivas justas.

Dos anos 80, você pode aproveitar as camisetas manchadas e psicodélicas, os casacos de couro heavy metal e as pochetes estilosas.

Tudo pode ser usado para lembrar essas épocas e compor visuais fantásticos.

Como identificar roupas vintage?

Um dos grandes problemas é saber se realmente uma roupa é vintage ou foi fabricada agora com características do passado. A melhor maneira de ter a certeza da origem é conhecer os donos originais, porém nem sempre você tem alguém da família que tem aquela peça que você adora.

Então, para reconhecer e ter certeza da procedência, algumas dicas são importantes.

Etiqueta CGC

Uma das maneiras de saber se a peça é antiga é pela etiqueta CGC, o Cadastro Geral de Contribuintes. Numa época em que, em vez de CPF, as pessoas no Brasil tinham CIC, as empresas não tinham CNPJ, mas sim CGC.

É uma sopa de letrinhas, mas o que vale é a informação principal: se na etiqueta da roupa estiver a informação da empresa fabricante com o CGC dela, e não com o CNPJ, isso quer dizer que a peça é anterior a 1998. E, sim, pode ser considerada vintage.

E se não tiver a etiqueta CGC?

Se a etiqueta do CGC não estiver na roupa, ou ela pode ter perdido, o que ocorre com muitas roupas depois das lavagens, ou ela não é originalmente antiga.

Então, você pode confiar em que vende para você, ou ainda ter uma consultoria que saiba reconhecer se os tecidos e outros itens da roupa, como botões e zíperes, são mesmo da época.

Você não precisa de uma consultoria cara. Uma costureira atenta ou outra pessoa que tenha trabalhado com moda sabe rapidamente identificar o que é vintage e o que é apenas a revisita ao estilo.

Roupas vintage e roupas retrô: entenda a diferença

A moda retrô é uma revisita a um estilo antigo, quando uma época é lembrada com seu estilo adaptado ao que é produzido hoje.

Isso acontece sempre nas coleções de moda, desde as mais caras até as lojas populares. É uma forma de homenagear, usando processos e tecidos atuais.

Dá para dizer que vintage é melhor que retrô? É claro que não, afinal, são propostas diferentes. Em geral, na moda retrô, a ideia é reproduzir um tempo, e não fazer uma homenagem como no vintage, que pode ser apenas um detalhe, e não o visual inteiro.

O estilo vintage na decoração

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E não é só a moda vintage que existe. Na decoração, também existe essa tendência, que é muito apreciada em todo o mundo e também no Brasil.

Se você gosta do estilo, que tal pedir para o seu arquiteto ou decorador dar uma possibilidade de composição para trazer o vintage para a sua casa ou mesmo para o seu escritório?

A decoração vintage é a possibilidade de trazer objetos antigos, que foram importantes na época em que foram feitos, para compor em uma decoração atual.

Também há possibilidades para todos os tipos de bolso. Você pode buscar lojas especializadas, feiras de antiguidades ou então visitar a casa dos seus avós e buscar lá um objeto que pode fazer toda a diferença no seu ambiente.

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Diferença entre decoração clássica, vintage e retrô

Embora haja muitas discussões entre os limites do que é uma e outra, vamos às explicações.

Decoração clássica é aquela feita com a maior parte dos elementos de uma determinada época, preferencialmente originais recuperados.

Já a decoração vintage, assim como a moda, é a referência à época por meio de um ou outro elemento antigo em uma decoração atual.

E a decoração retrô é a utilização de itens fabricados agora com referências a estilos antigos. E isso você pode ver em quase todas as lojas de decoração.

O estilo vintage vs o fast fashion

A discussão do vintage, como você já sabe, ultrapassa a questão da moda. Ela entra também em uma discussão sobre sustentabilidade, ao tratar de aproveitar e reutilizar aquilo que já foi usado. Enquanto há tantas ofertas de fast fashion, com a intenção de que você use um produto poucas vezes, a tendência do vintage é realmente uma solução a ser considerada para quem quer ser sustentável.

Portanto, o vintage também é uma forma de respeitar os 5 Rs da Sustentabilidade, que você pode conhecer aqui.

E também é uma questão ética, que tem tido muitas discussões. Porque, de acordo com levantamento divulgado no documentário The True Cost, que fala sobre os impactos causados pelo consumo desenfreado da moda, 80 bilhões de peças são produzidas anualmente pelo mundo, 400% a mais do que há duas décadas. Por isso, precisamos mesmo ter responsabilidade na moda que consumimos.

A moda vintage no caminho do bem: Linus, uma opção sustentável

E, como a moda vintage é uma ideia ligada à sustentabilidade, você pode compor com outras opções que também tenham esses valores. Sabemos que é fundamental ter a preocupação com o nosso papel no mundo e como podemos diminuir a nossa pegada ecológica. 

Por exemplo, as sandálias da Linus, que tem toda a responsabilidade na produção, com materiais reciclados e recicláveis, são ótimas companhias para as peças vintage que você garimpar nos brechós e nos armários por aí.

Atemporalidade no estilo

Uma coisa interessante quando falamos de vintage é justamente a questão da atemporalidade, que é um conceito fundamental na moda e na arte.

 

Afinal, mesmo com tudo o que desenvolvemos, somos o resultado do que veio antes de nós. E isso quer dizer que podemos e devemos retomar peças de roupas, ideias e movimentos artísticos que vieram antes de nós e que podem nos dar muita inspiração.

Vintage na moda: o retorno da tendência

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O vintage é uma tendência que veio para ficar na moda, porque ele junta os conceitos de atemporalidade e a necessidade de termos atitudes responsáveis, sustentáveis e regenerativas.

Embora ela já tenha sido visitada em outros momentos, as atuais preocupações com o futuro do meio ambiente mostra que não dá mais para abandonarmos as ideias de reaproveitamento e reutilização.

Quer saber onde comprar roupas vintage?

Invista nos brechós!

Eles são as melhores opções para ter peças interessantes. Existem aqueles brechós bem bacanas (e caros) com roupas de marcas famosas e muito estilo, se você tiver um valor a mais para investir.

Mas também tem brechós mais populares, em feiras, bazares sociais e mesmo online. Mas é claro que, como tudo o que é online, busque as referências, os comentários e saiba se a loja realmente existe.

Aqui estão duas opções bem legais em São Paulo:

O Frou Frou Vintage tem ótimas opções de várias épocas, com destaque para os anos 70 e 80. Você pode visitar ou pedir online.

E também tem o Capricho à Toa, que atende online e sempre tem indicações ótimas na seção Novidades do Dia.

Guarda-roupa vintage: 5 peças que estão em alta e vão com tudo!

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Quer saber o que está em alta? Então, dê uma olhada nestas ideias:

Mom jeans

São aquelas calças jeans de cintura alta que com certeza a sua mãe usou, e por isso elas têm esse nome. Tem muita gente voltando a fabricar este modelo, mas nada como ter uma original dos anos 80 e 90.

Colete de tricô

Os coletes de tricô são peças atemporais, que podem ser tiradas do fundo do baú para compor um visual maravilhoso.

Pochete

Tem gente que acha brega, mas elas são ótimas opções para quem quer a praticidade de levar tudo o que é necessário em uma peça com muita personalidade. Então, deixe quem critica de lado e use a sua.

Blazer com ombreiras

Sucesso nos anos 80, eles podem ser aproveitados com a função que já tinham naquela época. Destacar mesmo, mostrar que você é maior e quer “chegar chegando”.

Gola rulê

A gola rulê (tem gente que prefere o termo rolê) vem diretamente dos anos 60, e você pode usar, principalmente para compor aquele look arrasador quando está frio.

E aí? Que tal agora sair garimpando os armários da sua casa, da sua avó, das amigas dela, para encontrar algumas peças que vão fazer você arrasar?

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