Mulheres brasileiras incríveis e suas histórias
Tempo médio de leitura: 12 minutos
pesquisar
pesquisar
categorias
categorias

O Brasil é um país construído por mulheres corajosas, visionárias e revolucionárias que desafiaram normas, quebraram barreiras e deixaram um legado duradouro em diversas áreas.
Desde as pioneiras que lutaram por direitos básicos para as mulheres até as personagens contemporâneas que continuam a transformar a sociedade, conhecer suas histórias é um convite à reflexão e à inspiração.
Hoje vamos celebrar algumas dessas mulheres incríveis, destacando suas conquistas, desafios e o impacto de suas ações. Você vai conferir:
- Mulheres que fizeram história no Brasil
- Mulheres contemporâneas e seu impacto
- O impacto das mulheres brasileiras na sociedade atual
- Como a Linus se alinha ao empoderamento feminino?
Vem com a gente se inspirar e se fortalecer nas experiências dessas mulheres incríveis e que tem tanto a ensinar a todos nós!
Mulheres que fizeram história no Brasil
A história do Brasil é marcada pela trajetória de mulheres que não apenas marcaram época, mas também pavimentaram caminhos para gerações futuras. Os relatos de suas vidas são demonstrações de resistência, criatividade e determinação.
Dandara (?-1694)
Dandara foi uma guerreira fundamental na resistência contra a escravidão e companheira de Zumbi dos Palmares. Apesar de uma história de vida ainda pouco documentada devido aos preconceitos raciais e de gênero, sabemos que ela foi capoeirista e estrategista, lutando bravamente pela liberdade do povo negro no Brasil colonial e se tornando um símbolo perene de coragem e resistência.
Maria Quitéria (1792-1853)
Maria Quitéria foi uma heroína da Independência Nacional. Ela se disfarçou de homem para lutar junto às tropas brasileiras, tendo se tornado um símbolo de bravura. Ela se tornou a primeira mulher a integrar o Exército Brasileiro, desafiando os estereótipos de gênero da época.
Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
Compositora, pianista e maestrina, Chiquinha Gonzaga foi uma das primeiras mulheres a se destacar no universo musical brasileiro, dominado por homens. Ela é autora da famosa marchinha "Ó Abre Alas", mas para isso enfrentou preconceitos ao se divorciar do marido para seguir sua paixão pela música.
Em sua trajetória está simbolizada a luta pela liberdade artística e pela autonomia feminina quando isso era raro.
Nise da Silveira (1905-1999)
Nise foi uma médica psiquiatra que revolucionou o tratamento de saúde mental no Brasil ao substituir métodos violentos por terapias ocupacionais e arteterapia. Sua abordagem humanizada inspirou gerações de profissionais e mostrou o poder da arte na cura.
Hoje podemos conhecer mais da trajetória inspiradora dessa mulher pelo filme “Nise: O Coração da Loucura”.
Pagu (1910-1962)
Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu, foi uma das figuras mais rebeldes do modernismo brasileiro. Jornalista, escritora e militante comunista, ela lutou pelos direitos das mulheres e dos trabalhadores, enfrentando prisões e perseguições políticas para defender seus ideais de igualdade e justiça.
Carolina Maria de Jesus (1914-1977)
Símbolo de coragem e determinação, Carolina foi uma escritora e favelada, que transformou sua realidade em literatura com o livro “Quarto de Despejo”, um relato cru sobre a fome e a miséria.
Sua voz, originária das margens da sociedade, ecoou mundialmente, dando visibilidade às desigualdades sociais e colocando as mulheres negras como protagonistas de suas histórias.
Mulheres contemporâneas e seu impacto
As mulheres brasileiras continuam a escrever histórias inspiradoras, seja na política, nas artes, na ciência ou no ativismo. Suas trajetórias mostram que a luta por igualdade e representatividade segue viva e que os desafios ainda são imensos, mesmo com as muitas conquistas solidificadas por aquelas que vieram antes de nós.
Elza Soares (1937-2022)
A cantora e compositora Elza Soares superou a pobreza e a violência doméstica para se tornar uma das maiores vozes da música brasileira. Sua produção artística é marcada por denúncias sociais e continua a inspirar gerações, empoderando as mulheres e, em especial, as mulheres negras.
Maria da Penha (1945 -)
Com coragem e resiliência, Maria da Penha transformou sua própria tragédia em um marco na luta pelos direitos das mulheres no Brasil. Ela foi vítima de duas tentativas de homicídio pelo próprio marido, que a deixaram paraplégica.
Após uma batalha judicial de quase 20 anos para ver seu agressor condenado, ela é o símbolo e o nome da Lei nº 11.340/2006 que se tornou um dos instrumentos legais mais importantes do país no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Marielle Franco (1979-2018)
A vereadora e ativista pelos direitos humanos Marielle Franco se tornou um símbolo da resistência negra e feminina. Sua luta contra a violência policial e pelo direito das comunidades periféricas ecoou globalmente após seu assassinato, que revelou o incômodo com o protagonismo feminino na política.
Djamila Ribeiro (1980-)
A filósofa e escritora Djamila Ribeiro é uma das vozes mais influentes do feminismo negro no Brasil atualmente e uma referência em temas como racismo, gênero e desigualdade. Suas obras são importantes contribuições ao debate sobre justiça social no país.
Marta Vieira (1986-)
Marta é considerada a melhor jogadora de futebol do mundo e foi eleita a melhor da história do futebol feminino. Para alcançar esse status ela precisou quebrar barreiras em um esporte historicamente masculino e mostrar a que veio!
Com seis prêmios de Melhor Jogadora do Mundo pela FIFA, ela inspira meninas a perseguirem seus sonhos no futebol e além.
Jaqueline Góes (1985-)
Biomédica e pesquisadora, Jaqueline foi uma das cientistas à frente do sequenciamento do genoma do vírus SARS-CoV-2 no Brasil. Seu trabalho destacou o papel das mulheres negras na ciência e no combate à pandemia.
O impacto das mulheres brasileiras na sociedade atual
Essas mulheres, históricas e contemporâneas, mostram que a luta por direitos e representatividade não apenas continua, mas também se reinventa. Seja na política, na ciência ou na cultura, elas desafiam estruturas e abrem portas para que outras possam seguir seus passos.
Desafios enfrentados pelas mulheres brasileiras
Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desigualdades profundas no Brasil. Dados do IBGE mostram que elas ganham, em média, 20% a menos que os homens na mesma função. Além disso, a violência de gênero persiste: a cada hora, 536 mulheres são agredidas no país, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O empoderamento feminino no Brasil
Movimentos como o 8M e a crescente mobilização por equidade de gênero evidenciam como as mulheres seguem se organizando para transformar realidades.
Segundo dados do TSE, nas últimas eleições, o número de mulheres eleitas para a Câmara dos Deputados aumentou 18,5%, reflexo de uma maior participação política feminina.
Além disso, coletivos e redes de apoio, como Think Olga e Mapa do Acolhimento, ganham força, promovendo capacitação, mentoria e suporte a milhares de mulheres em contextos vulneráveis.
A luta por representatividade, contra a violência de gênero e por oportunidades iguais no mercado de trabalho mostra que a busca por equidade está longe de acabar, mas está mais organizada do que nunca.
Mulheres brasileiras incríveis e o futuro
O legado dessas mulheres é um convite à ação. Suas histórias e exemplos mostram que é possível transformar realidades, mas também lembram que há muito a ser conquistado.
Hoje nosso convite é para celebrar essas histórias e reconhecer o poder feminino na construção de um país mais justo.
Para mergulhar na vida e na obra dessas pioneiras, é possível acessar biografias como “Carolina: Uma Biografia”, de Tom Farias ou obras autorais, como “Pequeno Manual Antirracista” de Djamila Ribeiro.
Na música e cultura recomendamos o álbum “A Mulher do Fim do Mundo” de Elza Soares. Também indicamos os documentários “Elza” e “Marielle: O Documentário” para compreender a dimensão política e humana dessas jornadas singulares.
Para transformar a inspiração em ação precisamos apoiar iniciativas lideradas por mulheres, comprar de negócios femininos, participar de coletivos locais, pressionar por políticas públicas e, sobretudo, não romantizar a luta, mas assumir parte dela.
Como a Linus se alinha ao empoderamento feminino?
Na Linus acreditamos que o planeta que queremos é construído com base no respeito, diversidade, sustentabilidade e igualdade. E como colocamos esses valores em prática?
Primeiro que nossos processos são social e ambientalmente pensados para serem mais justos com as pessoas e comunidades e causar menos impactos no meio ambiente. Isso se reflete em sandálias de PVC microexpandido, um material 100% reciclável após sua vida útil.
Também queremos promover o conforto e bem-estar por meio de sandálias que respeitam o corpo e valorizam a individualidade.
Na nossa equipe somos mais de 70% de mulheres e nos inspiramos na história de muitas mulheres, inclusive nossa fundadora, Isabela Chusid, que criou a Linus mostrando que é possível unir conforto, estilo e sustentabilidade.
Depois de conhecer essas histórias inspiradoras, que tal escolher a Linus que vai te acompanhar a partir de hoje? Vem conhecer nossa coleção!