Dia da Amazônia: a importância de preservar o pulmão do mundo
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O Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, é mais do que uma data no calendário: é um convite para nos conectarmos com a floresta que nos inspira, nos equilibra e nos leva para o futuro.
E por que a Amazônia é tão especial? Ela não é só a maior floresta tropical do planeta; é a casa de milhões de espécies, a guardiã de 20% da água doce do planeta e nossa maior aliada na luta contra as mudanças climáticas. Que tal descobrir como ela faz tudo isso? Vem com a gente:
- Dia da Amazônia: uma data para celebrar e agir
- A importância da Amazônia para o planeta
- Desafios na preservação da Amazônia
- Iniciativas de sucesso na preservação da Amazônia
- Políticas e inovações na conservação da Amazônia
Vem celebrar o Dia da Amazônia com a gente!

Dia da Amazônia: uma data para celebrar e agir
Em 2007, o 5 de setembro virou oficialmente o Dia da Amazônia — uma homenagem à criação da Província do Amazonas, em 1850, e um lembrete de que a floresta merece nosso cuidado todos os dias.
Aqui, a gente não só comemora, mas também se inspira: a Amazônia é sinônimo de resistência, diversidade e futuro.
O objetivo da data é mobilizar atividades de preservação e conscientização não apenas no território manauara, mas em todo o país.
A importância da Amazônia para o planeta
A Floresta Amazônica tem cerca de 7 milhões de km², sendo cerca de 5 milhões de floresta. Além do Brasil, a floresta se estende em territórios de mais oito países: Colômbia, Peru, Bolívia, Venezuela, Equador, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Mesmo com essa extensão, cerca de 60% da Amazônia está em território brasileiro.
São cerca de 4,1 milhões de km² de floresta no nosso país cobrindo principalmente os estados do Amazonas e do Pará, mas chegando ainda ao Acre, Maranhão, Roraima, Rondônia e Tocantins.
Além da grandiosidade territorial, imagine um lugar onde:
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vivem 10% de todas as espécies do planeta (e muitas ainda nem descobrimos!);
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2 bilhões de toneladas de CO2 são absorvidas por ano — o que ajuda a frear o aquecimento global;
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lar de mais de 390 milhões de árvores, de milhares de espécies diferentes;
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maior bacia hidrográfica do mundo, com riios gigantescos carregam histórias, culturas e vida.
E tem mais: a floresta é farmácia, despensa e sala de aula. Da seringueira à castanheira, a floresta tem muito a nos ensinar se pararmos para ouvir e conhecer suas riquezas únicas.
Desafios na preservação da Amazônia
Apesar da importância da Amazônia em diferentes escalas e recursos, a floresta segue enfrentando desafios que colocam o futuro do bioma em risco:
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desmatamento: em 2023, a área desmatada na Amazônia Legal Brasileira (ALB) foi de 9.064 km², segundo o Ministério do Meio Ambiente;
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queimadas: uso de fogo para “limpeza” de terras para cultivo ou pastagem eleva a emissão de CO2 e aumenta a degradação ambiental;
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mineração: a exploração de minérios como ouro e ferro, muitas vezes ilegal, causa poluição dos rios, desmatamento e conflitos violentos;
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extração de recursos naturais: a exploração de petróleo e gás na região aumenta os riscos aos ecossistemas locais;
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construção de infraestrutura: projetos como estradas e barragens alteram os ecossistemas e causam danos à fauna e flora;
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criminalidade ambiental: atividades ilegais que ameaçam espécies nativas, como o tráfico de animais, a pesca predatória e outras;
A Amazônia enfrenta desafios ambientais, mas também humanos, com a importância de proteção às comunidades indígenas e tradicionais da região.

Iniciativas de sucesso na preservação da Amazônia
Mesmo com esses muitos desafios, existem várias iniciativas inspiradoras na região.
A Reserva Extrativista Chico Mendes, criada pelo governo brasileiro em 1990 e localizada no Acre, é um exemplo. A comunidade é incentivada a contribuir na proteção da floresta ao mesmo tempo em que realiza atividades extrativistas sustentáveis para fomento socioeconômico dos moradores.
Já o projeto de Reflorestamento do Instituto Socioambiental (ISA) atua no reflorestamento em áreas desflorestadas da Amazônia, ajudando a restaurar ecossistemas e preservar a biodiversidade.
Políticas e inovações na conservação da Amazônia
A tecnologia também tem sido usada em prol da proteção da floresta. Já estão em prática o uso de drones, sensores remotos, big data e inteligência artificial para fiscalização e promoção de ações de reflorestamento e conservação.
Conclusão
A Amazônia não é só "lá longe" — ela é parte do nosso ar, da nossa água e do nosso amanhã.
A gente não só fala, mas faz. Parte do lucro das vendas da Linus Amazônia vai direto para a OPAN (Operação Amazônia Nativa), que há 52 anos fortalece povos indígenas e defende a floresta.
Quando você escolhe a Linus, você cuida dos seus pés, do seu conforto e também do planeta!