Para onde vai nosso lixo?

por Linus Tempo médio de leitura: 11 minutos

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Para onde vai nosso lixo?
sustentabilidade

Quando descartamos algo no lixo, raramente paramos para pensar o que vai acontecer em seguida. O ciclo do lixo envolve muito mais do que simplesmente jogar fora – é um processo complexo que inclui coleta, transporte, tratamento e destinação final. 

Enquanto alguns materiais têm o privilégio de ser reciclados e ganharem vida nova, a maioria acaba em aterros sanitários ou, pior, em lixões a céu aberto, onde se tornam fonte de poluição e problemas ambientais. 

O assunto é desafiador, mas por isso mesmo queremos explorá-lo com você. Hoje vamos falar sobre:

Vem com a gente entender esse tema tão sério e importante e saber como você pode fazer a diferença!

O ciclo do lixo e o seu impacto ambiental

Após descartarmos um resíduo, ele inicia uma jornada que poucos acompanham. No Brasil, cerca de 49,6% do lixo urbano – que chega a impressionantes 224 mil toneladas por dia – ainda tem destinação inadequada (lixões ou aterros controlados – um meio termo entre lixão e aterro sanitário). Enquanto isso, 59,5% vão para aterros sanitários e apenas 4% são efetivamente reciclados por meio de sistemas formais (sem considerar o trabalho de catadores, por exemplo).

O caminho ideal começa com os hábitos de descarte em casa e a coleta seletiva, que são os responsáveis pela separação de materiais recicláveis na fonte.

Quando isso não acontece, o lixo misturado dificulta tremendamente o processo de reciclagem e os materiais que poderiam ter novos usos acabam contaminados e inviabilizados para reaproveitamento. 

A geração e o descarte do lixo

Nosso comportamento de consumo é o grande motor por trás da crise do lixo. A cultura do descartável e a obsolescência programada fazem com que compremos mais, usemos por menos tempo e descartemos com frequência cada vez maior.

Um smartphone, por exemplo, que poderia durar anos, é substituído em média a cada dois anos, gerando toneladas de lixo eletrônico.

A indústria da moda é particularmente problemática – o chamado “fast fashion” produz roupas e acessórios com vida útil curta, muitas vezes feitos de materiais difíceis de reciclar, principalmente derivados do plástico.

Quando o lixo não é tratado adequadamente, seus impactos no meio ambiente são devastadores. Os lixões a céu aberto contaminam o solo com metais pesados e outros poluentes que podem levar séculos para se decompor.

O chorume – líquido altamente tóxico resultante da decomposição – infiltra-se no solo e contamina lençóis freáticos, comprometendo a qualidade da água que poderia ser potável.

A queima de lixo, prática ainda comum em muitas regiões, libera gases nocivos como dioxinas e furanos, além de contribuir significativamente para o efeito estufa. O plástico, que pode levar até 500 anos para se decompor, fragmenta-se em microplásticos que invadem cadeias alimentares inteiras e contaminam o solo.

Outro fator crítico é o transporte até os locais de tratamento ou disposição final que consome recursos e emite poluentes, especialmente quando os aterros ficam distantes dos centros urbanos.

O lixo e as mudanças climáticas

A relação entre lixo e mudanças climáticas é mais direta do que imaginamos. Nos aterros, a decomposição anaeróbica de matéria orgânica produz metano, um gás com potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o CO2. 

Segundo a ONU, os resíduos sólidos são responsáveis por cerca de 5% das emissões globais de gases de efeito estufa.

O plástico, por sua vez, além de ser derivado do petróleo (processo que emite grandes quantidades de CO2), quando degradado libera metano e etileno, acelerando ainda mais as mudanças climáticas. Cada tonelada de plástico reciclado, no entanto, evita a emissão de aproximadamente 1,5 tonelada de CO2 equivalente.

É nesse contexto que marcas como a Linus se destacam, oferecendo produtos duráveis e feitos de materiais 100% recicláveis, como o PVC microexpandido, que podem ser completamente reinseridos no ciclo produtivo.

Alternativas para a gestão do lixo

Felizmente, existem diversas alternativas para transformar esse cenário. A hierarquia de gestão de resíduos estabelece como prioridade a redução na fonte, seguida pela reutilização, reciclagem, recuperação de energia e, só então, a disposição final adequada.

A economia circular surge como um modelo promissor, na qual os resíduos de um processo se tornam insumos para outro, minimizando a extração de novos recursos naturais.

Na moda, por exemplo, isso se traduz em peças projetadas desde o início para serem desmontadas e recicladas ao final de sua vida útil – como as sandálias Linus, feitas para retornar ao ciclo produtivo.

Como podemos reduzir a geração de lixo?

Cada um de nós pode adotar práticas simples no dia a dia, mas que são impactantes quando somadas:

  • Priorizar produtos com embalagens minimalistas ou retornáveis;

  • Optar por marcas com políticas de logística reversa;

  • Priorizar produtos que podem ser reciclados posteriormente;

  • Consertar em vez de descartar quando algo quebra;

  • Comprar itens de maior qualidade, aumentando a vida útil deles;

  • Adotar a compostagem doméstica para resíduos orgânicos;

  • Recusar descartáveis como canudos e copos plásticos;

  • Doar o que não usamos mais em vez de jogar fora;

  • Dar novos usos para produtos e embalagens, como reaproveitar caixas.

Além disso, também é importante dedicar um tempinho para separar o lixo da sua casa – e talvez do escritório. Essa primeira triagem é fundamental para que a reciclagem seja possível lá na frente, seja pelas políticas municipais ou estaduais, mas tudo começa com o cidadão.

Exemplos de boas práticas de gestão de lixo

Algumas cidades e países nos mostram que é possível lidar melhor com os resíduos sólidos.

A Suécia, por exemplo, recicla 99% do lixo doméstico, transformando o que não pode ser reciclado em energia por meio de incineração controlada. O país até importa lixo de outras nações para alimentar essas usinas.

No Japão, a cidade de Kamikatsu tem como meta se tornar “zero waste” até 2030, com um sofisticado sistema que separa os resíduos em 45 categorias diferentes para maximizar a reciclagem.

O papel do consumidor na redução do lixo

Nossa força como cidadãos e consumidores é maior do que imaginamos. Cada escolha de compra é um voto pelo tipo de mundo que queremos. Ao preferir produtos sustentáveis, que priorizam materiais recicláveis e processos limpos e socialmente justos, incentivamos toda a indústria a seguir esse caminho.

A pressão dos consumidores já levou muitas empresas a repensarem suas embalagens e processos produtivos.

Quando questionamos a necessidade de tantas camadas de plástico ou optamos por marcas transparentes sobre sua cadeia produtiva, estamos moldando um mercado mais responsável.

Além disso, temos força enquanto cidadãos para pressionar nossas cidades por políticas mais responsáveis na gestão do lixo, priorizando a reciclagem com a oferta da coleta seletiva nas casas e também um descarte final menos poluente e ambientalmente mais responsável. 

Como a Linus contribui para a redução de lixo?

Na Linus, a sustentabilidade não é apenas um discurso, mas uma prática enraizada em cada etapa do processo.

Nossas sandálias são produzidas com PVC microexpandido, material desenvolvido sem metais pesados ou corantes tóxicos, e que é totalmente reciclável. Isso significa que, ao final de sua longa vida útil, seu calçado Linus pode ser transformado em matéria-prima para novos produtos, fechando o ciclo de forma responsável.

Além disso, em toda nossa produção, reduzimos desperdícios e garantimos o reuso dos materiais, seja as aparas do processo produtivo como aquela sandália que não saiu perfeitinha, tudo é reciclado dentro do nosso próprio ciclo de produção. Nada se perde – tudo se transforma, de maneira consciente e responsável.

Calçados sustentáveis para um futuro sem desperdícios

Quando você escolhe uma Linus você está apoiando um movimento pró-conforto e que caminha lado a lado com a consciência ambiental. 

Desde o design atemporal e minimalista, até a palmilha anatômica, nossas sandálias são projetadas para durar, combinando com todos os momentos e estilos de vida.

Quando você veste uma Linus, está fazendo parte de um movimento que acredita que moda e sustentabilidade podem, sim, andar juntas. 

O lixo não precisa ser o fim da linha e nós estamos aqui para provar que é sim possível fazer negócios com responsabilidade ambiental. Quer fazer parte dessa mudança conosco? Então vem escolher sua Linus!

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