Biodiversidade: a chave para o equilíbrio dos ecossistemas
agosto 13, 2024

Biodiversidade: a chave para o equilíbrio dos ecossistemas

por Linus

Se você já conhece a Linus – ou mesmo se está conhecendo só agora – sabe da importância da biodiversidade e da sustentabilidade na nossa filosofia como empresa e nas nossas práticas.

Como queremos espalhar a palavra da sustentabilidade para todos os cantos, hoje vamos conversar sobre biodiversidade, um tema central quando pensamos em um Planeta habitável para espécies vegetais, animais e para nós, humanos.

Se não existe vida no planeta sem biodiversidade é bom a gente entender tim-tim por tim-tim o que isso significa, não é mesmo? Aqui com a gente você vai conferir:

Vem junto com o time da Linus para uma existência mais sustentável e comprometida em conservar a biodiversidade da nossa casinha chamada Planeta Terra!

O que é biodiversidade?

O termo biodiversidade começou a ser adotado na ecologia apenas na década de 1980, ou seja, ele é mais novo que algumas de nós.

Biodiversidade é sinônimo de diversidade biológica. O “bio” significa vida, enquanto “diversidade” está relacionado a variedade e diferença. O conceito pode ser entendido como variedade/diversidade de formas de vida.

A ideia de biodiversidade pode se referir tanto às formas de vida existentes em um ecossistema específico – como uma floresta, um deserto, um glaciar etc. – como também ao planeta como um todo.

Mesmo após séculos de pesquisa, só conseguimos identificar e classificar cerca de 1,5 milhão de espécies, entre animais, plantas e outros reinos. A estimativa é que existam entre 10 e 50 milhões, o que mostra que a biodiversidade no Planeta é muito mais vasta do que pudemos ver até o momento.

O Brasil é considerado como um local de “megadiversidade”, sendo que o país abarca cerca de 20% das espécies conhecidas e ainda há um imenso potencial de novas descobertas, especialmente na floresta Amazônica.

Importância da biodiversidade

A biodiversidade é o que garante o equilíbrio dos diferentes ecossistemas. Cada espécie desempenha um papel específico, contribuindo para a estabilidade dos habitats naturais a partir de processos de reprodução, migração e predação, por exemplo.

São as interações entre as diferentes espécies que mantêm o funcionamento dos ecossistemas, como prevenindo a superpopulação de algumas espécies, a extinção de outras e até mesmo fazendo a decomposição de matéria orgânica, que recicla nutrientes no solo e garante o início de uma nova vida.

A diminuição ou interferência da biodiversidade fragiliza os ecossistemas, que se tornam menos capazes de se adaptar às mudanças ambientais e de sustentar a vida, incluindo a humana.

O exemplo das abelhas nos mostra a importância da biodiversidade e, ao mesmo tempo, sua fragilidade. Devido ao uso de pesticidas, perda de habitat e doenças, há uma diminuição preocupante dessa espécie.

O que acontece é que as abelhas são as principais polinizadoras de muitas plantas, de forma que sua redução impacta gravemente a biodiversidade em diferentes ecossistemas.

Sem elas a reprodução de diversas espécies vegetais fica comprometida, afetando alimentos, habitats e a sobrevivência de inúmeras outras espécies que dependem dessas plantas e, indiretamente, das abelhas.

Portanto, todos os seres vivos desempenham seu papel na manutenção do meio ambiente e estão mais conectados do que parece.

Principais ameaças à biodiversidade

Infelizmente, a principal ameaça à biodiversidade atualmente é a espécie humana, ou melhor dizendo, as práticas predatórias que estão no cerne de problemas como a poluição terrestre e marítima, o desflorestamento, o desmatamento, a desertificação, a pesca predatória e a caça, o descarte de resíduos, o uso de agrotóxicos, a expansão agrícola, o crescimento desenfreado das cidades, a exploração mineral e outros.

Além disso, estamos em um momento crítico do aquecimento global, sendo a década de 2010 a 2019 a mais quente já registrada. Outras consequências das mudanças climáticas incluem elevação dos níveis dos mares e derretimento das geleiras. 

O resultado é que estamos tornando o Planeta menos habitável para nós e para outras espécies, sendo diretamente responsáveis pela diminuição da biodiversidade ao causar a extinção de diferentes espécies, muitas delas que jamais iremos conhecer.

Dados e estatísticas sobre biodiversidade

Sem querer ser pessimista – mas já sendo – os dados sobre biodiversidade e sustentabilidade nos revelam uma situação alarmante.

A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. Apenas no Brasil, perdemos 10 mil km² de floresta Amazônica em 2022, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Nesse cenário, a estimativa é que entre 5% e 10% das espécies que vivem nas florestas tropicais possam estar extintas dentro dos próximos 30 anos.

Globalmente, são cerca de 1 milhão de espécies em risco de extinção, entre animais e plantas, de acordo com relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). Muitas delas serão extintas já nas próximas décadas.

As ameaças à biodiversidade já resultaram na diminuição das populações globais de vertebrados, que incluem mamíferos, aves, peixes répteis e outros, com uma queda de 68% entre os anos de 1970 e 2016, de acordo com o Relatório Planeta Vivo 2020 da WWF.

No Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estima que são 1.173 espécies animais em risco de extinção, sendo que as maiores ameaças são contra o mico-leão-dourado, o puma, a tartaruga-de-couro e a ararinha-azul, essa última já extinta na natureza.

Esforços e iniciativas de conservação

Apesar desse cenário, há esforços em andamento em diferentes escalas, como em nível internacional, dos países e estados, por empresas sustentáveis e claro, por pessoas comprometidas com sua parcela de responsabilidade.

Um marco importante foi a Convenção da Diversidade Biológica, em vigor desde 1993 e assinada por mais de 160 países e que nasceu aqui, no Brasil, a partir dos desdobramentos da importante Rio-92.

Há também projetos em âmbito nacional, como o próprio Instituto Chico Mendes, o projeto Tamar e a atuação de ONGs internacionais, como a WWF e o Greenpeace.

As empresas também estão nessa luta, como a Linus, ao desenvolver uma sandália sustentável que é 100% reciclável, além de criar uma cadeia produtiva mais justa, humana e, claro, ecologicamente responsável.

Políticas e iniciativas atuais

Mas sabemos que quando falamos de aquecimento global e ameaças à biodiversidade precisamos de iniciativas globais, especialmente dos Estados.

No Brasil temos diversas ações, como o Plano Nacional de Biodiversidade (PNB) fruto de uma parceria entre o ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente que está em vigor desde 2002 com foco na conservação de espécies.

O Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), lançado em 2021 pelo Ministério do Meio Ambiente é outra importante iniciativa para garantir a restauração de habitats e o equilíbrio de ecossistemas.

O Brasil ainda mantém ativo, desde 2003, o Programa ARPA – Áreas Protegidas da Amazônia, uma das maiores iniciativas globais de conservação de florestas tropicais.

E o país continua seus esforços, pois desde 2023 em está em fase de negociação o “Florestas Tropicais para Sempre”, uma iniciativa brasileira para criação de um fundo internacional de conservação.

Ações práticas para contribuir com a conservação

Saber que o país está fazendo algo para conservar a biodiversidade é animador e inspirador, não é mesmo? E pensando nisso trouxemos algumas ações práticas para você, na sua vida cotidiana, também saber como conservar a biodiversidade. Vamos lá?!

  • reduzir o uso de plásticos evitando o uso de produtos descartáveis e optar por alternativas reutilizáveis;
  • fazer o descarte correto do lixo, separado para reciclagem;
  • praticar o consumo sustentável escolhendo marcas sustentáveis;
  • optar por uma alimentação mais ecológica, com alimentos orgânicos, redução do consumo de carnes e diminuição do desperdício de alimentos;
  • contribuir na preservação de áreas verdes locais próximas, como parques, horto e praças;
  • adotar práticas de consumo consciente para minimizar o impacto ambiental das suas compras;
  • apoiar projetos de conservação, seja com doações ou voluntariado;
  • engajar-se em ações de educação e conscientização ambiental, principalmente promovendo-as entre seus amigos e familiares.

Sabemos que é difícil mudar tudo de uma vez e adotar novos hábitos, mas pelo bem do Planeta e da nossa biodiversidade que tal começar aos poucos, selecionando só um item dessa lista para colocar em prática essa semana?

Conclusão

Sabemos que temos um longo e desafiador caminho pela frente se queremos proteger espécies animais e vegetais que estão ameaçadas e as outras muitas ameaças à biodiversidade.

O importante é que, apesar dos desafios, agora sabemos a importância da biodiversidade e, mais necessário, como conservar a biodiversidade no nosso Planeta.

Na Linus, buscamos práticas mais sustentáveis e ecológicas e, acredite, é recompensador saber que nosso comprometimento gera frutos e é um passinho a mais rumo ao futuro que almejamos.

Vem conhecer as sandálias Linus 100% recicláveis e sustentáveis e não esqueça de selecionar um item da nossa lista de ações práticas pela biodiversidade, combinado?